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Quinta-feira, 09 DE Setembro DE 2010

Tpx: um editor Gráfico para LaTeX em ambiente Windows

TPX é um editor gráfico simples para o Windows para inclusão de gráficos em arquivos TeX. Também pode ser usado como um editor independente para gráficos vectoriais. É bastante útil para desenhar gráficos com grande qualidade e é fácil de utilizar.

Aqui ficam algumas capturas de ecrã:




Para mais informações:

http://www.tug.org/pracjourn/2007-3/tsyplakov/tsyplakov.pdf

http://tpx.sourceforge.net/

http://tug.ctan.org/tex-archive/graphics/tpx/


publicado por Ricardo às 13:45
Segunda-feira, 30 DE Agosto DE 2010

Tabelas em Latex usando a filosofia WYSIWYG

Inserir tabelas é outra das necessidades que temos ao produzir um relatório. Existem vários pacotes para o efeito e diversas ferramentas também. A inserção de tabelas pelo método manual pode-se tornar bastante intediante e até fazer-nos perder bastante tempo á procura de resolver erros de compilação e até mesmo no design da própria tabela. Por isso vou aqui apresentar a forma mais simples de fazer uma tabela e iremos passar rapidamente para as ferramentas WYSIWYG que nos irão ajudar bastante. Estas ferramentas permitem-nos ter uma ideia de como será a tabela e depois geram o respectivo código LaTeX. Ora uma forma muito simples de fazer uma tabela é a seguinte:



\begin{table}

\center
\begin{tabular}{|c|c|}

\hline (1,1) & (1,2) \\

\hline (2,1) & (2,2) \\

\hline

\end{tabular}

\caption{Tabela muito simples}

\end{table}



Isto produz o seguinte resultado:



 

Como podem ver apenas para produzir esta simples tabela é necesário bastante código, por isso torna-se necessário utilizar ferramentas que possam agilizar este processo. Tais ferramentas não são muito divulgadas infelizmente, pois produzem resultados muito bons. Temos por exemplo as seguintes e que são as que eu uso:

 

 

O kile e o Texmaker contém constructores de tabelas utilizando a filosofia WYSIWYG.

O Latable:




 

O Tablas:




Isto irá com certeza agilizar o processo de produção de tabelas. Desta poderemos criar tabelas complexas e depois apenas colocar o código produzido no nosso documento.
publicado por Ricardo às 18:30
Segunda-feira, 30 DE Agosto DE 2010

Imagens em LaTeX: algumas coisas que precisa saber


Anteriormente viu-se como construir um relatório contendo os mais importantes pontos lógicos e estruturais. Ficou-se com uma base de conhecimento e experiência limitada a compor documentos com apenas texto, mas como todos sabem um relatório deve/pode conter mais do que simples texto. São necessários diagramas, imagens e outros elementos gráficos para que um relatório possa contribuir para a passagem de conhecimento entre indivíduos de forma eficiente. Muitos de nós utilizam ferramentas de produção de composição gráfica que fazem um excelente trabalho, mas ficamos um pouco desiludidos ao ver que quando as incluímos no relatório estas perdem qualidade e por vezes até ficam deformadas. Quem busca outra nível de excelência no que diz respeito à apresentação dos seus trabalhos pergunta-se se existe então uma forma de melhorar estes aspectos e consequentemente apresentar melhores trabalho, mais profissionais e com custo menor.

O sistema LaTeX, que prima pela sua excelente aparência, está repleto de pacotes e ferramentas que tornam possível a compatibilidade com os mais diversos formatos e extensões. Como tal o LaTeX é uma tecnologia aberta ao mundo e que permite que a utilizemos conjuntamente com outras aplicações.
A maior parte das aplicações de terceiros podem exportar imagens em formatos PNG e JPEG. Estes formatos tem suporte em LaTeX mas por vezes podem dar algumas dores de cabeça. O ideal, em LaTeX, é usar o formato EPS(Encapsulated PostScript) este é o formato aceite pelo latex por defeito. Trata-se de um formato vectorial que permite o rasterize ( transformar em pixels para apresentar ou imprimir) e permite também a inclusão de imagens. Este formato permite obter imagens com qualidade muito superior ás imagens com bitmap quando não se tratam de imagens fotográficas. Isto quer dizer que para diagramas, texto e qualquer outro tipo de gráfico deve ser usado em LaTeX preferencialmente este formato. Se possível deve ser usado este formato para todos os gráficos pois torna-se assim mais fácil a inclusão de gráficos no documento. Mas vamos passar aos aspectos práticos:


Inclusão de uma imagem em LaTeX

Para a inclusão de imagens em LaTeX necessitamos de adicionar o pacote graphicx utilizando as seguintes marcas:


%\usepackage{graphicx}
\begin{figure}

\includegraphics[scale=1]{imagem}
\end{figure}



Neste caso trata-se de inserção de uma imagem chamada "imagem" e com o seu tamanho original ( escala 1). Trata-se do modo mais simples de inserção visto o formato EPS ser o formato de eleição do LaTeX.


Compilação: PdfLaTeX vs. Latex

Quando produzimos um documento em LaTeX por vezes o modo de compilação que devemos seguir pode ser diferente. Isto deve-se ao facto de existirem extensões e mecanismos externos que necessitam ser exportados para um determinado formato e depois convertidos para outros. Em que medida é relevante falar-se disto? Por vezes recebemos um erro de compilação a dizer que o compilador não encontrou informação sobre os limites da imagem e por isso não sabe onde "cortar" ( LaTeX Error: Cannot determine size of graphic in imagem.jpg (no BoundingBox)). Isto acontece apenas quando usamos o método Latex , pois este só permite utilizar gráficos EPS ,pelo que teremos que ser nós a especificar onde cortar para que o erro desapareça. Isto pode ser feito com duas formas:

  • Utilizar o programa ebb.exe ( ebb imagem.xx) na consola de modo a ser criado um ficheiro .bb com a informação sobre a "Boundary box". Depois utilizar esses valores como parâmetros na inclusão da respectiva imagem.
  • Dar como parâmetro as resolução da imagem.

O segundo método é menos trabalhoso e resulta da mesma forma. Utilizaremos então o seguinte ( apenas para quando não estamos a compilar com pdflatex):


%\usepackage{graphicx}
%para uma imagem com resolução 350x480

\begin{figure}[h!] % "h!" ou "H" para que a imagem fique onde especificamos

%xx representa PNG, JPEG e PDF

\includegraphics[scale=1,bb = 0 0 350 480]{imagem.xx}
\end{figure}



Para mais informação consultar este link .

Colocar imagem ao centro, esquerda e direita

Para colocar a imagem nestas 3 posições diferentes teremos de colocar imediatamente antes da marca \includegraphics as seguintes marca:

  • Esquerda : \flushleft
  • Centro: \center
  • Direita: \flushright


Posição da imagem na página

Em LaTeX podemos ditar a posição de um objecto na página de acordo com as nossas preferências. Por vezes por inexistência de espaço numa dada página objectos tais como tabelas e imagens são movidos para a próxima página sem qualquer indicação da nossa parte. Quando queremos que um determinado objecto se mantenha numa página sempre que possível, devido à sua informação relevante no contexto da página, normalmente tentamos fazê-lo manualmente. Ora, no LaTeX existe forma de o fazer automaticamente, especificando preferências. Desta forma podemos especificas algumas regras para a colocação de figuras no documento. As nossas preferências serão satisfeitas dependendo do espaço livre na página.  Isto tenta minimizar o facto de por vezes termos espaços em branco numa dada página por mau aproveitamento do espaço. Dado que os objectos contém referências e descrição torna-se viável utilizá-las por vezes um pouco deslocadas do texto que as refere. Isto fornece um carácter flutuante ao objecto. É precisamente isso que é dado, um pouco de liberdade ( mas utilizando as nossas preferências) para que a imagem flutue de posição. Este pacote é usado da seguinte forma: 


\begin{figure}[preferência(s) de posição]
%figure contents ...
\end{figure}

 

 



em que a preferência de posição pode ser uma das seguintes ou um conjunto das mesmas:

 

  • h - posicionar aproximadamente no mesmo local onde o objecto foi especificado no código fonte.
  • t - posicionar no topo da página.
  • b - posicionar no fundo da página.
  • p - pôr numa página especial apenas para objectos flutuantes.
  • ! - sobrepõe os paramentos  incumbidos de determinar uma "boa" posição para o objectos.
  • H - coloca o objecto precisamente no local especificado no código fonte. Pode ser usado h! em vez de H. Esta requer o pacote float.

Para utilizar a colocação de objectos de forma automática e "inteligente" usar htpb onde as ordem das mesmas não é relevante.

Para informações adicionais sobre manipulação de imagens ver aqui e aqui .



publicado por Ricardo às 14:09
Domingo, 29 DE Agosto DE 2010

Redacção de um relatório : O básico Parte 4

No artigo anterior vimos como adicionar cabeçalho e rodapé ao documento. E como referi na altura está previsto agora mostrar como são apresentados os apêndices e a bibliografia.

Para adicionar uma bibliografia existem duas formas:

  • Recorrendo ao BibTeX: modo em que se utiliza um ficheiro .bib que contém todas as obras por nós utilizadas e muitas outras mais. De modo poderemos ter sempre acesso ás obras que costumamos utilizar e citar apenas aquelas que foram consultadas no âmbito de um dado projecto.
  • Modo manual: modo indicado quando existem poucas referências a serem citadas. Não há necessidade de complicar quando a bibliografia irá conter apenas dez itens, porém utilizando BibTeX a qualidade da bibliografia irá ser superior e de encontro a uma informação tendencialmente mais completa.

Neste momento irei apenas aplicar o método manual pois é mais básico e mais fácil de conseguir. Para uma bibliografia manual são usadas as seguintes marcas:

 


 

\begin{thebibliography}{2}

\bibitem{ref1} Alberto Simões ,{\em Uma não tão pequena introdução ao \LaTeX},2007.

\bibitem{ref2} Autor do livro ,{\em Título do Livro}, Ano de edição,Editora,etc.

\end{thebibliography}



tendo como resultado o seguinte:

 

 



Para citar um elemento da bibliografia utilização a marcação \cite{ref1} contendo como parametro a referência atribuída ao respectivo livro.

Algo bastante útil também para se ter num modelo de relatório são os apêndices, úteis para adicionar ao relatório código fonte, ficheiros de configuração,demonstrações,etc..

Para isso adicionamos no fim documento a marca \appendix e adicionam-se os apêndices da seguinte forma:



\chapter{Exemplo de Apêndice }
\section{Exemplo de Sub Apêndice }



Isto produz o seguinte:




 

E concluímos assim este modelo focado na estrutura e na organização do relatório. Existem concerteza outras capacidades que o modelo deve conter, como por exemplo a inclusão de tabelas e figuras, mas isso dá muito pano para mangas e será apresentado num outro artigo, pois quem está agora começar irá deparar-se com diversos problemas, que são facilmente resolvidos com algumas ferramentas. De facto soluções existem, mas por vezes não estão tão acessiveis e não são tão fáceis de encontrar.

publicado por Ricardo às 00:22
Sábado, 28 DE Agosto DE 2010

Redacção de um relatório : O básico Parte 3

No artigo anterior vimos como montar uma estrutura lógica básica para o nosso relatório. Trata-se de algo ainda um pouco primitivo na medida em que ainda faltam alguns componentes essenciais à estrutura organizacional. Nessa linha de pensamento iremos hoje ver como adicionar cabeçalho e rodapé ao documento. Desta forma o documento possuirá mais organização e será mais fácil saber em que região nos encontramos. Em LaTeX isto é feito recorrendo ao pacote fancyhdr

Teremos então de adicionar este pacote usando a marcação \usepackage{fancyhdr} .
Depois necessitamos de dizer qual o estilo e o que queremos em cada posição do cabeçalho e rodapé. Adicionamos então as seguintes linhas ( imediatamente antes da marcação \maketitle):



\pagestyle{fancy} %estilo fancy

\lhead{\rightmark} % esquerda do cabeçalho

\chead{} %centro do cabeçalho

\rhead{\leftmark} % direita do cabeçalho

\lfoot{} %esquerda do rodapé

\cfoot{\thepage} %centro do rodapé
\rfoot{} %direita do rodapé



Em que \rightmark indica a secção e \leftmark indica o capítulo actuais.

Estas alterações produzirão o seguinte resultado:




E pronto, com algumas linhas mais o cabeçalho e rodapé é criado de forma muito simples. Este ainda se poderá tornar mais avançado utilizando o pacote fancyvbr e outras marcações mais.

No próximo artigo veremos como adicionar Bibliografia e Apêndices ao documento.

publicado por Ricardo às 17:01
Terça-feira, 24 DE Agosto DE 2010

EasyLaTek no Grupos do Google

O espaço para discussão e partilha de documentos em Latex acaba de ser criado. Desta forma torna-se mais fácil a colaboração/partilha/discussão dos conteúdos.
Foi criado um grupo nos Grupos do Google com o seguinte endereço:

http://groups.google.pt/group/easylatek

Adiram! 


publicado por Ricardo às 15:29
Domingo, 22 DE Agosto DE 2010

Primeiro documento em LaTex: breve explicação

 

No primeiro documento aqui produzido foi apresentado o código presente abaixo. Trata-se do código mínimo necessário para produzir um documento em LaTex ( em língua portuguesa). Sendo que este blog é destino a falantes de língua portuguesa torna-se necessário adicionar algumas linhas para que seja possível escrever com acentuação directamente, ou seja, sem a utilização de marcações para a acentuação. Deste modo é apenas necessário digitar texto como se faz com qualquer aplicação WYSIWYG.


\documentclass[11pt,a4paper]{article}

 

\usepackage[portuguese]{babel}
%Em Windows

\usepackage[latin1]{inputenc}

\usepackage[T1]{fontenc}

%Em Linux
%\usepackage[utf8]{inputenc}

%Para Mac
%\usepackage[applemac]{inputenc}

 

\author{Autor do documento}

\title{Titulo do documento}

 

\begin{document}

\maketitle

 

Primeiro documento em LaTex.

 

\end{document}

 



A primeira linha de qualquer documento LaTex começa sempre com a especificação da classe a utilizar com os respectivos parâmetros. 

Neste caso a classe utilizada foi a classe article com tamanho de letra 11 em papel A4. Existem outras classes disponíveis como por exemplo a classe report, book, beamer, memoir,etc..

As próximas linhas tem o seguinte significado:

 

  • \usepackage[portuguese]{babel} : quando se produz um documento em LaTex são criados, por defeito, termos como por exemplo chapter ou abstract , significando respectivamente Capítulo e Resumo. Estes termos necessitam ser trazidos para a respectiva língua em que se está a trabalhar, neste caso o Português. Assim sendo utiliza-se o pacote babel com o parâmetro portuguese obter os termos em português.
  • \usepackage[T1]{fontenc} e \usepackage[latin1]{inputenc}: são as fontes em ambiente windows que permitem aceder à acentuação da língua portuguesa.
  • \author{Autor do documento}: Especificação do Autor do documento.
  • \title{Titulo do documento}: Especificação do título do documento.
  • \begin{document}\end{document}: Todos os documentos LaTex precisam de ter estas marcações. Estas especificam onde começa e acaba o documento.
  • \maketitle: Esta marcação serve para especificar onde deve ser criado o título ( por defeito da classe article) utilizando os dados anteriormente dados através de \author e \title.

 

Neste momento o básico encontra-se explicado. É da minha vontade, num artigo próximo, apresentar aqui algumas das potencialidades do LaTex para que se consiga ver até que ponto este nos facilita o nosso trabalho. À primeira vista parece um pouco complicado, mas com alguma prática rapidamente se chega à conclusão que se consegue ser mais produtivo e produzir melhores documentos com aspecto profissional. 

Convido-vos a comentarem os artigos e a deixarem algum feedback ou sugestões. 

Fiquem bem e até ao próximo artigo!

publicado por Ricardo às 20:40
Domingo, 22 DE Agosto DE 2010

TexMaker: adicionar dicionário em português

No artigo anterior foi construído um documento LaTex preparado para suportar os caracteres da língua portuguesa. Agora, e porque dá muito jeito, irá ser apresentada a forma de utilizar um dicionário de língua portuguesa para correcção ortográfica. Pode-se descarregar o dicionário em:

Depois abre-se o menu Opções->Configurar Texmaker->Editor. Lá pode-se indicar a localização do dicionário que se pretende utilizar:


Nota: o ficheiro pt_PT.aff deve estar também junto do ficheiro pt_PT.dic .
A partir de agora a base de trabalho ficou mais sólida e pode-se começar a produzir documentos com probabilidade de erros menor.

No próximo artigo será explicado o código do pequeno documento realizado anteriormente.

publicado por Ricardo às 14:59