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2010
Sábado, 04 DE Setembro DE 2010

WinFIG : Ferramenta de desenho para LaTeX

O WinFIG é uma versão para windows do programa XFig para Linux. Este tenta ser um clone tirar partido das  mesmas funcionalidades. Os desenhos aqui rabiscados podem ser depois exportados para LaTex, Postscript, PDF, entre outros... Isso faz desta ferramenta algo muito útil. Mas porquê?

Porque quando utilizamos figuras desenhadas em software que apenas exporta em PNG ou JPEG perdemos sempre qualidade pois tratam-se de formatos estáticos e comprimidos. Ao utilizar figuras codificadas em LaTeX ou Postscript teremos um resultado muito melhor visto que se tratam de imagens criadas por scripts e não bitmaps comprimidos. O tamanho do documento será também muito menor pois não se está a guardar imagens mas sim instruções. Este formato é comparável ao vectorial e apresenta qualidade semelhante. Vejamos então o aspecto do programa:










Este é apenas um dos vários programas disponíveis para este tipo de trabalho. Nos artigos seguintes, depois de falar sobre algumas tecnologias que podem ser usadas em LaTeX, irei mostrar mais software ( desta vez todos que conheço) que possibilita igualmente desenhar em formatos que depois de inseridos num documento LaTeX permitem obter um excelente resultado final.

 

publicado por Ricardo às 14:37
Segunda-feira, 30 DE Agosto DE 2010

Tabelas em Latex usando a filosofia WYSIWYG

Inserir tabelas é outra das necessidades que temos ao produzir um relatório. Existem vários pacotes para o efeito e diversas ferramentas também. A inserção de tabelas pelo método manual pode-se tornar bastante intediante e até fazer-nos perder bastante tempo á procura de resolver erros de compilação e até mesmo no design da própria tabela. Por isso vou aqui apresentar a forma mais simples de fazer uma tabela e iremos passar rapidamente para as ferramentas WYSIWYG que nos irão ajudar bastante. Estas ferramentas permitem-nos ter uma ideia de como será a tabela e depois geram o respectivo código LaTeX. Ora uma forma muito simples de fazer uma tabela é a seguinte:



\begin{table}

\center
\begin{tabular}{|c|c|}

\hline (1,1) & (1,2) \\

\hline (2,1) & (2,2) \\

\hline

\end{tabular}

\caption{Tabela muito simples}

\end{table}



Isto produz o seguinte resultado:



 

Como podem ver apenas para produzir esta simples tabela é necesário bastante código, por isso torna-se necessário utilizar ferramentas que possam agilizar este processo. Tais ferramentas não são muito divulgadas infelizmente, pois produzem resultados muito bons. Temos por exemplo as seguintes e que são as que eu uso:

 

 

O kile e o Texmaker contém constructores de tabelas utilizando a filosofia WYSIWYG.

O Latable:




 

O Tablas:




Isto irá com certeza agilizar o processo de produção de tabelas. Desta poderemos criar tabelas complexas e depois apenas colocar o código produzido no nosso documento.
publicado por Ricardo às 18:30
Domingo, 29 DE Agosto DE 2010

Redacção de um relatório : O básico Parte 4

No artigo anterior vimos como adicionar cabeçalho e rodapé ao documento. E como referi na altura está previsto agora mostrar como são apresentados os apêndices e a bibliografia.

Para adicionar uma bibliografia existem duas formas:

  • Recorrendo ao BibTeX: modo em que se utiliza um ficheiro .bib que contém todas as obras por nós utilizadas e muitas outras mais. De modo poderemos ter sempre acesso ás obras que costumamos utilizar e citar apenas aquelas que foram consultadas no âmbito de um dado projecto.
  • Modo manual: modo indicado quando existem poucas referências a serem citadas. Não há necessidade de complicar quando a bibliografia irá conter apenas dez itens, porém utilizando BibTeX a qualidade da bibliografia irá ser superior e de encontro a uma informação tendencialmente mais completa.

Neste momento irei apenas aplicar o método manual pois é mais básico e mais fácil de conseguir. Para uma bibliografia manual são usadas as seguintes marcas:

 


 

\begin{thebibliography}{2}

\bibitem{ref1} Alberto Simões ,{\em Uma não tão pequena introdução ao \LaTeX},2007.

\bibitem{ref2} Autor do livro ,{\em Título do Livro}, Ano de edição,Editora,etc.

\end{thebibliography}



tendo como resultado o seguinte:

 

 



Para citar um elemento da bibliografia utilização a marcação \cite{ref1} contendo como parametro a referência atribuída ao respectivo livro.

Algo bastante útil também para se ter num modelo de relatório são os apêndices, úteis para adicionar ao relatório código fonte, ficheiros de configuração,demonstrações,etc..

Para isso adicionamos no fim documento a marca \appendix e adicionam-se os apêndices da seguinte forma:



\chapter{Exemplo de Apêndice }
\section{Exemplo de Sub Apêndice }



Isto produz o seguinte:




 

E concluímos assim este modelo focado na estrutura e na organização do relatório. Existem concerteza outras capacidades que o modelo deve conter, como por exemplo a inclusão de tabelas e figuras, mas isso dá muito pano para mangas e será apresentado num outro artigo, pois quem está agora começar irá deparar-se com diversos problemas, que são facilmente resolvidos com algumas ferramentas. De facto soluções existem, mas por vezes não estão tão acessiveis e não são tão fáceis de encontrar.

publicado por Ricardo às 00:22
Sexta-feira, 27 DE Agosto DE 2010

Porquê o nome "easylatek"?

O nome easylatek surge pelo facto se com este blog se pretender facilitar o aprendizado do LaTex e também porque a palavra LaTeX se pronuncia Láteque .

publicado por Ricardo às 14:53
Sexta-feira, 27 DE Agosto DE 2010

Redacção de um relatório : O básico Parte 2

No artigo anterior foi visto como, tendo como ponto de partida um código bastante básico, se podiam alterar as margens e assim moldar o documento aos nossos requisitos. Neste artigo iremos organizar melhor o documento e adicionar mais algumas funcionalidades. Estas serão:

  • Divisão das categorias na respectiva página.
  • Índice automático de conteúdo.
  • Exemplo de Resumo, Capítulo e Secção.

Índice automático de conteúdo: para isso basta apenas escrever a marcação \tableofcontents .

 

Criar um resumo:


\begin{abstract}

Texto aqui

\end{abstract}



Criar um Capítulo:


\chapter{Nome_do_capítulo_aqui}



Criar uma Secção:


\section{Nome_da_secção_aqui}




Ficamos então com o seguinte código depois das alterações:


 

\documentclass[11pt,a4paper]{report}

\usepackage[portuguese]{babel}

%Em Windows

\usepackage[latin1]{inputenc}

\usepackage[T1]{fontenc}

 

%Em Linux

%\usepackage[utf8]{inputenc}

%Em Mac
%\usepackage[applemac]{inputenc}

 

%Dimensões da página

\usepackage[hmargin=2cm,vmargin=3cm,bmargin=2cm]{geometry}

 

\author{Autor do documento}

\title{\Huge Titulo do documento}

 

\begin{document}

\maketitle

 

\newpage

\begin{abstract}

Lugar para o resumo.

\end{abstract}

\newpage

\tableofcontents

 

\newpage

\chapter{O que é o \LaTeX}

A ideia central do \LaTeX\ é distanciar o autor

o máximo possível da apresentação visual da informação.

 

Ao invés de trabalhar com ideias visuais, o utilizador é

encorajado a trabalhar com conceitos mais lógicos --- e,

consequentemente, independente da apresentação --- como capítulos,

secções, ênfase e tabelas, sem contudo impedir o utilizador da

liberdade de indicar, expressamente, declarações de formatação.

 

\section{Qual a versão actual?}

A versão mais recente é a \LaTeXe.


\section{Apenas uma fórmula para exemplo}

% Isto é um comentário que não será processado. Ele serve apenas

% para fazer anotações não incluídas no resultado final. Atenção

% ao símbolo do comentário: porcentagem (%).

A seguir, a fórmula das combinações como um exemplo simplório

da capacidade matemática do \LaTeX:

 

\begin{eqnarray}

C_k^n &=& \frac{n!}{k!(n-k)!}

\end{eqnarray}

 

\end{document}



E o resultado do ficheiro PDF produzido é o seguinte:

Página de Título:


Resumo:


Índice:


Primeiro Capítulo e secções:


Como podem ver com tão poucas linhas já é possível fazer um relatório de texto e com alguma representação matemática. O que à partida não parecia tão fácil mostra-se agora bastante acessível a qualquer um. 

Nota: os printscreens foram feitos ao documento quando este estava aberto pelo Acrobat Reader . Desta forma , deixa a zona negra presente para que se possa ter uma melhor noção do tamanho e localização dos componentes na página e no documento em geral.

Espero ter ajudado. Fiquem bem!

publicado por Ricardo às 14:09
Sábado, 21 DE Agosto DE 2010

TexMaker: o editor LaTex multiplataforma

No último artigo vimos como instalar o ambiente LaTex em windows. Agora será introduzido o editor TexMaker. Trata-se de um ambiente de produção integrado multiplataforma e de código aberto que nos permite ter acesso directo a um conjunto de símbolos,marcas e ferramentas que ajudam a construir um determinado documento mais rapidamente. Existem diversos editores LaTex a que podemos ter acesso, uns livres outros não, mas como a filosofia do LaTex se enquadra num contexto de liberdade e custo zero achei melhor apenas fazer referência neste blog a ferramentas livres de custos. Exemplos de outros editores são :

  • Kile (multiplataforma);
  • Emacs (utilizando plugins);
  • TexnicCenter (Windows);

O TexMaker pode ser descarregado em http://www.xm1math.net/texmaker/ e tem o seguinte aspecto:

 

 

 


No próximo artigo serão dados os primeiros passos na construção de um documento LaTex simples.

Fiquem bem!

publicado por Ricardo às 14:09